quarta-feira, 30 de setembro de 2015

O orgulho de ser advogado

Estava aqui em casa arrumando algumas gavetas e encontrei a minha primeira carteira de advogado.  Olhando para este documento tive lembranças da época da faculdade. Das dificuldades de terminar um curso superior com duração de 5 anos, que no meu caso foram 6, pois perdi um semestre devido a transferência de faculdade e porque tranquei a faculdade em outro semestre. Tive que ouvir piadinhas, mas sempre as ignorava e respondia com bom humor.

Lembro-me também das noites de sono mal dormidas, devido ao trabalho de conclusão de curso.

No caso de quem cursa Direito e quer advogar, ainda é preciso fazer o Exame da Ordem, prova esta que não é nada fácil. E assim, mais noites de sono mal dormidas, para passar na prova.

No final deu tudo certo e está valendo a pena. Passei de primeira no exame da ordem, recebi nota 9 no meu trabalho de conclusão de curso e ainda tive a honra de vê-lo publicado na revista da faculdade. Nesta época, já trabalhava em tempo integral no escritório e assumia vários compromissos. Depois das minhas conquistas as piadinhas viraram elogios. Ficaria 7 anos na faculdade se fosse preciso!

Foi uma época muito boa. Faria tudo de novo!

Bem, mas não acabou por ai, agora tenho outro desafio, que é construir uma carreira sólida na advocacia. A primeira batalha eu venci, mas ainda tenho uma guerra para vencer.

Mas hoje me sinto orgulhoso de dizer: sou advogado! Não com um tom de arrogância, mas com um tom de orgulho, de satisfação, por pertencer a uma classe profissional tão importante, que já foi e é representada por pessoas brilhantes, como foram, só para exemplificar, Ruy Barbosa, Sobral Pinto e Márcio Thomas Bastos.

Os elogios de clientes e de colegas de profissão me fazem acreditar que estou no caminho correto. Mas às vezes também recebo “puxões” de orelha, devido aos pequenos erros que todos cometemos, mas que devemos ouvir e aprender, para sempre melhorar. Erros são comuns, só erra quem tenta. 

Porém, eu sei que apenas estou no início de uma longa caminhada, que talvez seja sem fim. A caminha em busca da perfeição. O desafio de fazer o melhor trabalho possível para o meu cliente.

A conclusão de tudo que passei e que estou passando, é que devemos amar o que fazemos. Só quem ama o que faz abdica o tempo de lazer, família, noites de sono, e muitos outros sacrifícios, para alcançar o seu objetivo. Sem amor, as coisas são mal feitas, os clientes não acreditam em você, seus familiares não te apoiarão, em fim, os dias ficarão mais difíceis e tristes. 

O que eu entendo é que não importa se você é médico, advogado ou gari. Toda profissão é importante e têm uma função na sociedade.   

Se você tem vergonha do que faz, não se envergonhe. Orgulhe-se do que faz. Nem todas as profissões têm o prestígio que merecem na sociedade, mas cabe ao profissional fazer com quem ela tenha o devido respeito. Como exemplo, eu cito o Guilherme Machado, autor do site guilhermemachado.com, que com muito entusiasmo e estudo, está mudando a visão da profissão de corretor de imóveis, que infelizmente está desgastada devido a imagem que maus profissionais passam. 

Esta é profissão que eu escolhi, que amo e que pretendo seguir até o fim da minha vida.

Pare terminar eu repito: tenho orgulho de dizer que sou advogado! 

E você, ama o que faz? Se não ama, troque de profissão ou aprenda a amar.



Nenhum comentário:

Postar um comentário